Friday, October 12, 2007


"No início do workshop percebi
que vocês eram pessoas especiais por perceber coisas simples, mas muito importantes para a vida. A atenção
sobre os vínculos humanos fragilizados é algo que me toca há algum tempo, desde que entrei no Senac na capital
do estado de São Paulo, uma cidade grande, pude perceber a falta de carinho físico entre as pessoas, o contato
era pouco difundido nas salas de aula e no campus, no entanto durante a noite, na internet, via orkut ou
messenger o carinho aparecia com emotICONS ou "palavras". Continuo a observar estes comportamentos, lembrando
que é muito difícil desvincular-se deles, se você está em um meio onde todos acreditam que esta seja a melhor
forma de dividir suas emoções. Mas começei a comentar sobre isso, pois acabei de sair de uma palestra de um
professor de interface digital, ele comentava algo sobre realidade aumentada, realidade virtual e virtualidade
aumentada. Assisti a diversos vídeos onde as pessoas experimentam tecnologias novas para projetar seres humanos
ou recriar papel e lápis. Quando vi aquilo achei algo muito interessante, inovador e ao mesmo tempo tão
distruidor da realidade, acredito que tudo aquilo que vi pode ser usado para algo bom para o mundo inteiro, e
acredito que dentro deste meu sentimento existe parte da experiência que tive em Satori. Posso dizer então que
Satori foi uma semana de "acordamento" para mim. Pouco me interessa se usarei algo que aprendi em Satori na
minha profissão, posso não ser designer, o importante é que durante uma semana, utilizei todos os meus sentidos
como um bebê que acha qualquer coisa interessante, eu ainda sou um bebê, eu choro, eu existo, não sou uma
realidade virtual. Acho que Satori é uma inversão destas novas tendências de aproximação com a tecnologia e é
uma aproximação com sua própria criatividade, tudo que esta dentro de você, algo que existe, que não foi
pensado, foi gerado naturalmente, algo imensurável. Esta aproximação com o ser que é algo muito importante que
não pode ser descrito e simplesmente experimentado.
Obrigado pela oportunidade e espero que a intenção de vocês tenha sido atingida, tenho muito carinho por vocês
apesar de nosso pouco tempo de convívio!"

Besos Lujan e Alejandro

GUSTAVO DE CARVALHO PIERONI -PIPI

Bom, para começar, trabalhar no amor liquido foi uma ótima experiencia de convivio e integração com pessoas do mesmo curso e de outros cursos buscando um objetivo em comum: fazer o que se pudesse fazer de melhor com resíduos industriais e transforma-lo no verdadeiro amor liquido. O que foi mostrado na exposição é uma pequena parte de toda a dedicação que os alunos tiveram nesse trabalho! espero que tenhamos mais experiencias deste tipo!

Pedro Navarro!

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